Hoje sou próspera e tenho uma família linda, além de estar resgatando a vida de cada um dos meus familiares com a harmonização de vidas passadas. 

Esse é o atual cenário de uma jornada extraordinária, mas que nem sempre foi assim. Eu sou a terceira menina de um casal que queria muito ter um menino, foi o meu  primeiro contato com o sentimento de rejeição, nascia ali minha primeira crença limitante, não pertencer.

Por presenciar inúmeras brigas e traições entre meus pais, cresci achando que para receber amor tinha que brigar e não podia verdadeiramente confiar em alguém. Aos 11 anos de idade, após a separação de meus pais, minha mãe teve outro relacionamento. A  situação que já era ruim, ficou ainda pior e nada mais me sentia sozinha. O  sentimento de abandono era tão forte em mim que me deixou ainda mais frágil, então tentei pela primeira vez tirar a minha vida.

Após sofrer abuso e não encontrar apoio na minha  mãe, aos 13 anos decidi sair de casa, daí surgiu outra crença limitante: “minha mãe é horrível, serei uma mãe horrível também”. 

Tentei novamente buscar desesperadamente terminar com o seu sofrimento de uma forma definitiva. Nessa mesma época saí de casa, fui pra rua,  morei na casa de várias pessoas e buscava da minha maneira encontrar o amor, me sentir amada, mas a verdade é que não confiava em ninguém e nunca conseguia me manter firme em um lugar.

“Quando eu percebia que estava me apegando, eu me sabotava e dava um jeito de afastar as pessoas de mim, para ser abandonada logo. Era como se eu esperasse por esse momento sempre! “

Aos 14 anos nada havia mudado, fui morar em um pensionato, já em outra cidade, trabalhava no supermercado e de faxineira onde morava. Infelizmente o que recebia não era suficiente e passei fome. Passei um ano comendo apenas macarrão com água dado por uma colega que trabalhava de merendeira em uma escola. Eu achava que não era merecedora, trabalhava tanto, mas mal tinha dinheiro para comer.

Minha situação conseguiu ficar pior quando lesões avermelhadas e descamativas começaram a aparecer e fui diagnosticada com psoríase (é uma doença inflamatória da pele, crônica, não contagiosa. Caracteriza-se por lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em placas, que aparecem, em geral, no couro cabeludo, cotovelos e joelhos).Meu cabelo começou a cair e a pele do meu corpo começou a descamar, isto afastou ainda mais as pessoas de mim.

Em meio a tanto sofrimento reencontrei um amor de infância, me casei na esperança de que  seria feliz, mas não. Tinha uma pessoa maravilhosa, porém devido à experiência vivida com meus pais entendia que amor era briga, e brigava muito, não sabia confiar. 

Depois de muitas idas e vindas, acreditei que tudo se resolveria se tivesse um filho, novamente vivendo na superficialidade.

Considerava-me uma mãe horrível, não conseguia me desfazer das crenças que impediam de ser a minha melhor versão. 

Quando meu filho completou 1 ano percebi que talvez a minha felicidade não estava naquela família, mas sim em poder trabalhar e ter o meu apartamento, carro, moto e profissão. Abandonei meu  casamento, meu filho e fui à luta, trabalhei em 3 empregos, fiz vários cursos. Com todo o meu esforço, comprei o meu apartamento, carro, moto e para a minha surpresa novamente, mesmo tendo conquistado o que queria, a vontade de morrer se fez presente e já não via sentido na vida.

“Levava uma vida de muita aparência e solidão. No trabalho era simpática e quando chegava em casa só o que sabia fazer era planejar o fim da minha vida em meio às lágrimas. Me batendo frente ao espelho, não conseguia receber um elogio, sempre achando que o outro tinha segundas intenções.” 

Aos 30 anos encontrei o amor da minha vida e ele me matriculou em cursos de desenvolvimento humano e REGRESSÃO (tudo passou a fazer sentido). A partir daí, descobri que eu era sim capaz de lutar contra meu sofrimento: “foi meu primeiro choque de autoconhecimento. A grande mudança começou!”. Meu marido esteve ao meu lado durante minha poderosa jornada de autoconhecimento, me amando incondicionalmente, focando em  minha luz e com duras palavras me fazendo perceber as minhas sombras.

Me recordo também,  dos momentos em que fui corrigida por uma professora da quarta série que dizia que eu deveria ser mais quieta, “cresci não sendo eu, mas passei a viver  o tempo todo de aparência.” Escondendo muitas vezes o meu lado espontâneo e alegre de ser, o autoconhecimento me fez resgatar a minha  essência e passei  a ser verdadeira comigo mesma.

Minhas  crenças limitantes foram ao chão e a partir daquele momento, eu tive certeza de que nunca mais seria a mesma. Meus bloqueios que antes me impediam de ter uma vida plena se desfizeram, e hoje, consigo enxergar todo meu potencial de transformação e minha capacidade de concretizar meus planos e atingir meus objetivos. Tanto  pessoais quanto profissionais.

Hoje EU vivo da Terapia de Regressão e outras Terapias alternativas, me sinto próspera em todos os sentidos, estou resgatando a minha família, tenho um programa DESPERTE SUA VIDA onde  trilho o meu caminho, impactando  vidas,   fazendo a minha vida valer a pena. É  claro que como uma pessoa normal, tombo em meio às vicissitudes da vida, mas hoje entendo que estamos aqui para evoluirmos e o importante é ter foco e DESPERTANDO A VIDA,

Vivendo uma vida com Propósito!